quinta-feira, 27 de outubro de 2011


Força militar

Uma balista romana.
Roma foi um Estado militarista cuja história e desenvolvimento sempre foram muito relacionados às grandes conquistas militares, durante os seus doze séculos de existência. Então, o tema central a ser falado quando se discute a história militar da Roma Antiga é o sucesso conseguido pelos exércitos romanos em batalhas campais que garantiam sua hegemonia, desde a conquista da península Itálica às batalhas finais contra os bárbaros.
A maior prova do sucesso militar do Império Romano foi sua expansão territorial, pela qual Roma passou de uma simples cidade-estado para um verdadeiro império, que abrangia boa parte da atual Europa Ocidental, boa parte do norte da África e uma parte da Ásia. Essas grandes conquistas militares do Império Romano se deram pelo avanço da ciência militar que ela desenvolveu, inovando cada vez mais na indústria bélica. Eles criaram armas que envolviam tática e força, como o corvo, o gládio, o pilo e a catapulta; mas também deve-se ressaltar que as conquistas romanas se deram pela grande organização e empenho dos exércitos.
Podemos citar algumas guerras onde os Romanos tiveram grande êxito, como: As Guerras Samnitas, as Guerras Púnicas, a Guerra Lusitânica, as Guerras macedônicas, a Guerra Jugurtina, as Guerras Mitridáticas, as Guerras da Gália, as Guerras Cantábricas, as Guerras Germânicas de Augusto, as invasões romanas das ilhas britânicas, as Campanhas de Trajano na Dácia e as Campanhas de Trajano naPártia. Mas os romanos não tiveram apenas guerras expansionistas, isto é, fora de seu território, também tiveram, assim como todos os impérios, revoltas e rebeliões internas. Dentre as quais, podemos citar: as revoltas do Ano dos quatro imperadores, as Guerras civis Romanas (várias), a Guerra Social, os Motins de Nika, a Revolta dos Batavi, as revoltas dos judeus (várias) e as Guerras Servis. E no contexto de guerras expansionistas, revoltas e rebeliões romanas, não poderíamos deixar de destacar alguns dos grandes líderes militares de Roma, os grandes generais: Júlio CésarPompeu, o GrandeLúcio Cornélio SulaCaio MárioCipião Africano e Quintus Fabius Maximus Verrucosus.

Império Romano

Império Romano
Império Romano é a designação utilizada por convenção para referir o Estado romano nos séculos que se seguiram à reorganização política efetuada pelo primeiro imperador, Augusto. Embora Roma possuísse colônias e províncias antes desta data, o estado pré-Augusto é conhecido como República Romana.
Os historiadores fazem a distinção entre o Principado, período de Augusto à crise do terceiro século, e o Domínio ou Dominato que se estende de Diocleciano ao fim do Império Romano do Ocidente. Durante o Principado (da palavra latina princeps, que significa primeiro), a natureza autocrática do regime era velada por designações e conceitos da esfera republicana, manifestando os imperadores relutância em se assumir como poder imperial. No Domínio (palavra com origem em dominus, senhor), pelo contrário, estes últimos exibiam claramente os sinais do seu poder, usando coroas, púrpuras e outros ornamentos simbólicos do seu estatuto

domingo, 23 de outubro de 2011

Império bizantino-Reconquista da constantinopla

O Império de Niceia, fundando a Dinastia Láscaris, conseguiu recuperar Constantinopla dos latinos em 1261[150][151] e derrotou o Despotado do Épiro. Isso levou a um renascimento de curta duração das finanças bizantinas sob Miguel VIII Paleólogo no entanto o império foi devastado pela guerra por estar mal-equipado para lidar com os inimigos que agora o cercava. A fim de manter suas campanhas contra os latinos, Miguel retirou suas tropas da Ásia Menor, cobrando impostos escorchantes sobre o campesinato, causando muito ressentimento.[152] Grandes projetos de construção foram concluídos em Constantinopla para reparar os danos da Quarta Cruzada, mas nenhuma destas iniciativas foi de grande conforto para os agricultores da Ásia Menor, que sofreram invasões dos ghazis fanáticos.
Em vez de explorar suas possessões na Ásia Menor, Miguel decidiu expandir o império, ganhando apenas um sucesso de curto prazo. Para evitar outro saque da capital pelos latinos, ele forçou a Igreja se submeter a Roma, novamente uma solução temporária onde os camponeses odiaram Miguel e Constantinopla.[153] Os esforços de Andrónico II e mais tarde de seu neto Andrónico III marcou as últimas tentativas genuínas de Bizâncio em restaurar a glória do império. No entanto, o uso de mercenários por Andrónico II foi uma péssima ideia, com a Companhia Catalã assolando os campos e aumentando o ressentimento contra Constantinopla.[154] Durante o reinado de Andrónico II, o império perdeu boa parte da Bitínia para os otomanos de Osman I e os búlgaros tomaram entre 1305-1307 sob Teodoro Svetoslav da Bulgária uma parte significativa do Nordeste da Trácia.
Durante o reinado de Andrónico III, novos territórios foram perdidos: na Ásia Menor os otomanos tomaram Niceia (1331) e Nicomédia (atual İzmit) (1337), restando ao império poucos territórios costeiros. Após uma desastrosa guerra contra o Império Búlgaro, Constantinopla, como acordo de paz, perdeu mais alguns territórios.

sábado, 22 de outubro de 2011

Império Bizantino

O Império Bizantino (em grego Βασιλεία Ῥωμαίων), inicialmente conhecido como Império Romano do Oriente ou Reinado Romano do Oriente, sucedeu o Império Romano (cerca de 395) como o império dominante do mar Mediterrâneo. Sob Justiniano I, considerado o último grande imperador romano, albergava áreas nos atuais Marrocos, sul da península Ibérica, sul da França, Itália, bem como suas ilhas, península Balcânica, Anatólia, Egito, Oriente Próximo e a Crimeia.
Sob a perspectiva ocidental, não é errado inserir o Império Bizantino no estudo da Idade Média, mas, a rigor, ele viveu uma extensão da Idade Antiga. Os historiadores especializados em Bizâncio em geral concordam que seu apogeu se deu com o grande imperador da dinastia Macedônica, Basílio II Bulgaroctonos (Mata-Búlgaros), no final do século X e começo do XI. A sua regressão territorial gradual delineou a história da Europa medieval, e sua queda, em 1453, frente aos turcos otomanos, marcou o fim da Idade Média.
O termo bizantino começou a ser utilizado por historiadores do século XVII para se criar uma distinção entre o Império da Idade Média e o da Antiguidade. Tradicionalmente, era conhecido apenas como Império Romano do Oriente (devido à divisão do Império feita pelo imperador romano Teodósio I, no século IV da Era Cristã).

Império Romano

O império surgiu como consequência do esforço da defesa da cidade em relação às outras cidades vizinhas, e da expansão crescente da República Romana durante os séculos III e II a.C.. Segundo alguns historiadores, a população sob o domínio de Roma aumentou de 4 milhões em 250 a.C. para 60 milhões em 30 a.C., o que ilustra como Roma teve o seu poder ampliado nesse período, de 1,5% da população mundial, para 25%.
Nos últimos anos do século II a.C., Caio Mário transformou o exército romano num exército profissional, no qual a lealdade dos soldados de uma legião era declarada ao general que a liderava e não à sua pátria. Este facto, combinado com as numerosas guerras que Roma travou nos finais da República (invasão dos Cimbros e Teutões, Guerras Mitridáticas, entre outras, a culminar nas guerras civis do tempo de Júlio César e Augusto) favoreceu o surgimento de uma série de líderes militares (Lúcio Cornélio Sula, Pompeu, Júlio César), que, apercebendo-se da força à sua disposição, começam a utilizá-la como meio de obter ou reforçar o seu poder político.
As instituições republicanas encontravam-se em crise desde o princípio do século I a.C., quando Sula quebrou todas as regras constitucionais ao tomar a cidade de Roma com o seu exército, em 82 a.C., para se tornar ditador vitalício em seguida. Sula renunciou e devolveu o poder ao senado romano, mas no entanto, o precedente estava lançado.
Esta série de acontecimentos culminou no Primeiro Triunvirato, um acordo secreto entre Júlio César, Pompeu e Crasso. Tendo este sido desfeito após a derrota de Crasso em Carrhae (atual Harã) (53 a.C.), restavam dois líderes influentes, César e Pompeu. Como Pompeu estava no lado do senado, este declarou César "inimigo de Roma", ao que César respondeu, atravessando o Rubicão e iniciando a Guerra Civil. Tendo vencido Pompeu em Farsália (agosto 48 a.C.) e as restantes forças opositoras em Munda (45 a.C.), tornou-se efectivamente a primeira pessoa a governar unipessoalmente Roma, desde o tempo da Monarquia. O seu assassinato pouco tempo depois (março 44 a.C.), às mãos dos conspiradores liderados por Marco Júnio Bruto e Caio Cássio Longino, terminou esta primeira experiência de governo unipessoal do Estado romano.
Por esta altura, já a república tinha sido decisivamente abalada, e após a derrota final dos conspiradores, o surgimento do Segundo Triunvirato, entre Otaviano, Marco António e Lépido, e a sua destruição na guerra civil seguinte, culminando na decisiva Batalha de Áccio (31 a.C.), deixou Otaviano como a única pessoa com poder para governar individualmente Roma, tornando-se efectivamente no primeiro imperador romano, fundando uma dinastia (Júlio-Claudiana) que só a morte de Nero (68 d.C.) viria a terminar.
Uma vez que o primeiro imperador, César Augusto, sempre recusou admitir-se como tal, apresentando-se sempre como defensor das instituições republicanas, é difícil determinar o momento em que o Império Romano começou. Por conveniência, coloca-se o fim da República em 27 a.C., data em que Otaviano adquiriu o cognome César Augusto e começou, oficialmente, a governar sem parceiros. Outra corrente de historiadores coloca o princípio do Império em 14 d.C., ano da morte de Augusto e da sua sucessão por Tibério.
Nos meios académicos, discutiu-se bastante a razão pela qual a sociedade romana, habituada a cerca de cinco séculos de república, aceitou a passagem a um regime monárquico sucessório. A resposta centra-se no estado endêmico de guerra civil que se vivia nos anos prévios a Augusto e no longo reinado de quarenta e cinco anos que se seguiu, notável pela paz interna. Com a esperança de vida média em cerca de quarenta e cinco anos, à data da morte de Augusto, o cidadão romano médio não conhecia outra forma de governação e estava já preparado para aceitar um sucessor.

imagem da roma antiga

Ficheiro:Arch of SeptimiusSeverus.jpg

Roma antiga

Denomina-se Roma Antiga a civilização que surgiu de uma pequena comunidade agrícola fundada na península Itálica no século X a.C.. Localizada ao longo do mar Mediterrâneo e centrada na cidade de Roma, tornou-se um dos maiores impérios do mundo antigo.[1]
Em seus séculos de existência, a civilização romana passou de uma monarquia para uma república oligárquica, até se transformar em um império cada vez mais autocrático. O Império Romano chegou a dominar o Sudoeste da Europa Ocidental, Sudeste da Europa/Bálcãs e toda a bacia do Mediterrâneo através da conquista e assimilação.
Devido à instabilidade política e econômica interna e às migrações dos povos bárbaros, a parte ocidental do império, incluindo a Itália, Hispania, Gália, Britânia e África, dividiu-se em reinos independentes no século V. Esta desintegração é o marco que historiadores usam para dividir a Antiguidade da Idade Média.
O Império Romano do Oriente, governado a partir de Constantinopla, surgiu depois que Diocleciano dividiu o império em 286 e sobreviveu a essa crise. Compreendia a Grécia, Balcãs, Ásia Menor, Síria e Egito. Apesar da posterior perda da Síria e do Egito para o Império Árabe-Islâmico, o Império Romano do Oriente continuou existindo por mais outro milênio, até que seus restos foram finalmente anexados pelo emergente Império Otomano. Este estágio oriental, cristão e medieval do império é geralmente chamado de [[Império Bizantino pelos historiadores.
A civilização romana é muitas vezes agrupada na "antiguidade clássica" com a Grécia Antiga, uma civilização que, junto com a civilização etrusca e as muitas outras civilizações que os romanos conquistaram e assimilaram, inspirou grande parte da cultura da Roma Antiga. A Roma antiga contribuiu grandemente para o desenvolvimento do direito, governo, guerra, arte, literatura, arquitetura, tecnologia, religião e da linguagem no mundo ocidental e sua história continua a ter uma grande influência sobre o mundo de hoje.