O Império de Niceia, fundando a Dinastia Láscaris, conseguiu recuperar Constantinopla dos latinos em 1261[150][151] e derrotou o Despotado do Épiro. Isso levou a um renascimento de curta duração das finanças bizantinas sob Miguel VIII Paleólogo no entanto o império foi devastado pela guerra por estar mal-equipado para lidar com os inimigos que agora o cercava. A fim de manter suas campanhas contra os latinos, Miguel retirou suas tropas da Ásia Menor, cobrando impostos escorchantes sobre o campesinato, causando muito ressentimento.[152] Grandes projetos de construção foram concluídos em Constantinopla para reparar os danos da Quarta Cruzada, mas nenhuma destas iniciativas foi de grande conforto para os agricultores da Ásia Menor, que sofreram invasões dos ghazis fanáticos.
Em vez de explorar suas possessões na Ásia Menor, Miguel decidiu expandir o império, ganhando apenas um sucesso de curto prazo. Para evitar outro saque da capital pelos latinos, ele forçou a Igreja se submeter a Roma, novamente uma solução temporária onde os camponeses odiaram Miguel e Constantinopla.[153] Os esforços de Andrónico II e mais tarde de seu neto Andrónico III marcou as últimas tentativas genuínas de Bizâncio em restaurar a glória do império. No entanto, o uso de mercenários por Andrónico II foi uma péssima ideia, com a Companhia Catalã assolando os campos e aumentando o ressentimento contra Constantinopla.[154] Durante o reinado de Andrónico II, o império perdeu boa parte da Bitínia para os otomanos de Osman I e os búlgaros tomaram entre 1305-1307 sob Teodoro Svetoslav da Bulgária uma parte significativa do Nordeste da Trácia.
Durante o reinado de Andrónico III, novos territórios foram perdidos: na Ásia Menor os otomanos tomaram Niceia (1331) e Nicomédia (atual İzmit) (1337), restando ao império poucos territórios costeiros. Após uma desastrosa guerra contra o Império Búlgaro, Constantinopla, como acordo de paz, perdeu mais alguns territórios.
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